quinta-feira, 23 de abril de 2009

Convite de lançamento do Projeto Memória Viva

O Conselho da Igreja Presbiteriana Independente de Parque Brasil, em São Paulo, convida todos a participar do lançamento do “Projeto Memória Viva”.


Local:

Igreja Presbiteriana Independente de Parque Brasil Rua Gaetano Donizete, 03, Pq. Brasil


Data: 25 de abril (4º sábado)


Horário: 19h


Convidados:

Anivaldo Padilha

Leonildo Silveira Campos


Promoção:

Igreja Presbiteriana Independente de Pq. Brasil em parceria com a ABU, a Visão Mundial e o CLAI.


Programação:

Receberemos o irmão Anivaldo Padilha (Igreja Metodista do Brasil) e ouviremos o depoimento sobre as vicissitudes que ele passou no período da Ditadura Militar, como membro de igreja e como líder de mocidade àquela altura. As experiências foram profundas e, certamente, as lembranças provocam dor, porém nosso objetivo é não esquecer aqueles eventos de modo a que não reproduzamos aquela triste história. Colaborará no resgate desse período sombrio da nossa história, especialmente depois que a Folha de São Paulo chamou a Ditadura de "Ditabranda". O Prof. Dr. Leonildo Silveira Campos (pastor da IPI e prof. da Universidade Metodista de Rudge Ramos), que também viveu aqueles momentos difíceis será o interlocutor, mostrando-nos um quadro histórico e sociológico daquele tempo.


Como chegar:

Igreja Presbiteriana Independente de Parque Brasil

Endereço: Rua Gaetano Donizete, 03

Obs.: a Igreja fica atrás das Casas Bahia do Grajaú, próximo ao Terminal Grajaú.

Se houver qualquer dificuldade ligue: 8581-6165 – Pr. José Nílton


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Campanha em Marabá ganha apóio político no Estado

Senador do Pará assina cartão e compromete-se com a promoção de saneamento na região da Grota Criminosa

A Campanha FALE por Saneamento Ambiental em Marabá (PA) atraiu a atenção do senador Fernando de Souza Flexa Ribeiro, que atua no Congresso Nacional pelo estado paraense. Ele e seu assessor, Carlos Marques, receberam membros do FALE para audiência, em Belém (PA), no dia 23 de março. Após a apresentação da Rede, realizada pela articuladora Nacional, Kharyna Monteiro, e pelo coordenador de Campanha, Carlos Eduardo Fernandes, o senador assinou o cartão e comprometeu-se a apoiar a luta por saneamento na cidade de Marabá, localizada no sul do estado.

Durante a audiência, os membros do FALE expuseram ao senador o histórico da Rede, as campanhas realizadas anteriormente e seus resultados, além das principais propostas e objetivos da organização. “Argumentamos ainda sobre a importância de se realizar a segunda fase da campanha de Saneamento Ambiental, com caráter local, e a sua eficiência”, explica Carlos Eduardo.

Outro ponto abordado foi o público alvo da Campanha, os moradores da Grota Criminosa. Carlos Eduardo e Kharyna falaram sobre a hidrografia da região e as conseqüências do descaso com a destinação dos resíduos que são lançados no leito do rio, tanto pela comunidade como por empreendimentos privados e hospital municipal. Na ocasião, também foi colocada a proposta de desenvolver projeto de educação ambiental para conscientização e mobilização de moradores do entorno do rio.

Carlos Eduardo avalia que o senador apreciou a iniciativa da Rede FALE que, em janeiro, levou 15 jovens de todas as regiões do país para atividades de lançamento da Campanha FALE por Saneamento Ambiental em Marabá. O grupo visitou a região alvo da Campanha, conhecida como Grota Criminosa, distribuiu cartões Ore e Envie em igrejas de Marabá e Belém e levou o tema para o Fórum Social Mundial, através da promoção de mesa de debate sobre ‘Saneamento Ambiental e Defesa de Direitos Humanos’.

“O senador mostrou satisfação com a iniciativa e firmou apoio à campanha e, em ato político, assinou um dos cartões que pede apoio à Companhia Vale do Rio Doce ao projeto de educação ambiental. Ele ainda se apresentou como mediador entre as entidades”, afirma Carlos Eduardo, apontando os resultados da audiência.

(Por Priscila Vieira)

Veja também:
+ Campanha FALE por Saneamento Ambiental em Marabá (PA)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Diminui em 22,5% a proporção de brasileiros sem acesso a esgoto


Pesquisa mostra que a proporção é menor nos domicílios com renda inferior a um salário mínimo

De 2004 a 2007, a proporção de brasileiros sem acesso a nenhum tipo de esgotamento diminuiu 22,5%, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Essa redução, no entanto, não foi uniforme. As casas mais pobres (com renda domiciliar abaixo de um salário mínimo) foram as que menos tiveram melhoria no acesso ao saneamento, excluindo-se a faixa de renda mais rica (que não tinha margem para melhorar).

Os domicílios com renda de menos de um salário mínimo são os que mais concentram famílias sem esgotamento (40% do total). Mesmo assim, nesse estrato, a diminuição na proporção de pessoas que viviam em casas sem qualquer tipo de coleta de esgoto (nem rede de saneamento, nem fossas, nem valas) entre 2004 e 2007 foi de 18,9%, muito menor do que em outras faixas de renda, como a de um a dois salários mínimos (redução de 30,5%) ou a de dois a três salários (35,2%).

A melhoria do mais pobres só não foi menor do que a entre as famílias que recebem mais de dez salários mínimos – nestas, entretanto, não havia o que melhorar, já que praticamente não há pessoas sem algum tipo de coleta.

“Há a dificuldade de levar o saneamento para a renda mais baixa, porque essa população se concentra em áreas rurais afastadas e nas periferias urbanas”, diz Maria da Piedade Morais, pesquisadora do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Ela acredita que os números brasileiros sejam positivos como um todo, já que o número de pessoas sem esgoto diminuiu em todas as faixas, mas entende que o investimento público não tem conseguido penetrar nas áreas de baixíssima renda.

Áreas rurais e favelas

Para Piedade, a evolução brasileira vai depender de os programas de saneamento rural serem encorpados. “Para áreas isoladas, têm importância ações mais específicas. Você não pode imaginar que vai levar rede de esgoto para todo o território, porque numa Amazônia, o espaço é rarefeito”, argumenta. “Esgotamento é uma coisa típica de áreas densamente povoadas”.

Na zona urbana, em todas as faixas de renda há mais de 90% de pessoas vivendo em casas com esgotamento. Mesmo assim, são 2,5 milhões de pessoas sem saneamento na zona urbana, dos quais 979 mil recebem menos que um salário mínimo. Já a zona rural concentra 6,9 milhões de pessoas sem esgotamento (22% das pessoas dessas regiões), das quais 2,8 milhões recebem menos de um salário mínimo.

Apesar disso, o técnico do IBGE, William Kratochwilli, acredita que as periferias urbanas concentrem boa parte da falta de acesso a esgoto. “Se pensarmos que boa parte das favelas não tem esgotamento, só na Rocinha, no Rio de Janeiro, já seriam um milhão de pessoas” estima. (Por Dayanne Sousa, da PrimaPagina)

FONTE: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)


- Veja também:
+ Saneamento ambiental: desafio missionário urbano