sexta-feira, 13 de março de 2009

Organizações do CONJUVE discutem juventude no Mercosul

Durante a última reunião do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), nos dias 9, 10 e 11 de março, membros de organizações de juventude que representam a sociedade civil brasileira no âmbito do Mercosul discutiram os próximos passos para a sua atuação na REJ – Reunião Especializada de Juventude do Mercosul. Em novembro de 2009, o conselho, junto com a Secretaria Nacional de Juventude, elegeu três entidades para participar da REJ, que se insere na Cúpula Social do Mercosul.

Como titulares, foram indicados o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), Central Única de Trabalhadores e União Nacional dos Estudantes (UNE). Rede FALE, Força Sindical e União Brasileira de Mulheres (UBM), foram eleitos como suplentes, respectivamente. A REJ, nos moldes do CONJUVE, passou a ser composta por entidades da sociedade civil e dos gestores nacionais das Políticas Públicas de Juventude dos governos membros do Mercosul.

Desde a última reunião da REJ, em dezembro do ano passado, em Salvador, essas entidades procuram formas de ampliar a participação da sociedade civil brasileira no Mercosul. Márvia, da União Nacional dos Estudantes (UNE), fez uma avaliação deste processo. “Na reunião de salvador, a Sociedade civil ficou muito a mercê do governo. Precisamos nos articular, contribuir mais e aprofundar os temas discutidos para ter uma postura mais ativa”.

Com este objetivo, foi proposta a realização de um Grupo de Trabalho que reunirá representes de várias organizações de juventude, no dia 1º de abril, em São Paulo. “Queremos marcar uma reunião de trabalho para definir nossas metas” – disse Fábio, da Escola da Gente. Para Marina, do IBASE, “o objetivo é que possamos pensar como mobilizar a sociedade civil brasileira e de outros países para este espaço”.

Carlos Odas, representante do governo Brasileiro na REJ, concordou com a avaliação dos presentes, e reiterou a importância de fortalecer a participação das organizações de juventude da sociedade civil brasileira. “Nós precisamos da sociedade civil para construir as pautas de juventude no Mercosul, para propor uma agenda concreta. O GT é um espaço muito mais da sociedade civil do que do governo. Os governos já dialogam entre si. Quem pode utilizar o GT como ferramenta é a sociedade civil do Mercosul. Precisamos consultar o Paraguai para decidir os próximos passos.”

A cada ano um país exerce a presidência “pro tempore” da REJ. No ano passado, o Paraguai sucedeu o Brasil na presidência, e ficou responsável pela organização da próxima reunião.

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